Ah! Que vontade de conversar,
saber da tua vida e até dos teus amores passados. Aqueles que vez ou outra
ainda te atormentam, provocam súbitas dores que ainda há pouco pareciam
adormecidas. Entristecer-me com teu sofrimento, acalentar-te e fazer-te sorrir.
Vontade de acariciar teu peito
enquanto contas uma de tuas baboseiras intelectuais, as quais eu acho
fascinante e me deixam ainda mais encantada por ti. Admirar teu rosto enquanto
falas, perdendo-me em teus traços, admirada com tanta beleza. Essa beleza
diferente, nem sempre apreciada, que, porém, conquistou todo o meu ser.
Vontade do teu corpo perto do
meu, envolvendo-me como um embrulho de vidro, cuidadoso e carinhoso como és, só
pra poder sentir teu calor, teu cheiro, teu sabor. Só pra ter certeza de que
ainda estás comigo e não me deixarás.
Vontade de te dizer qualquer
tolice e ouvir tua risada de deboche enquanto me enrubesço, afogada em vergonha
por sofrer tamanha humilhação perto de ti. E tu rirás ainda mais ao perceber
meu estado e puxar-me-ás para mais perto, abraçando-me desta vez como se fosse
uma boneca de pano, bruto e zombeteiro, só para me presentear em seguida com um
de teus beijos de tirar o fôlego.
Vontade de fazer amor a noite
inteira, em todos os cantos de tua casa, e estar acordada às cinco da manhã,
observando o sol se despontar no horizonte, iluminando-te de maneira tão linda
que superarias qualquer anjo.
Vontade de adormecer ao teu lado
e não te perder de vista nem mesmo em meus sonhos. E, ao acordar, te encontrar
me observando, encantado do mesmo jeito que me sinto por ti.
Ah! Que vontade de sonhos, de
sorrisos, de ser feliz. Que vontade de uma nova realidade... E de você, aqui,
para que nosso amor não seja imortal, somente eterno enquanto durar – e assim
mesmo clichê, normal, para sermos como qualquer outro casal e únicos a nossa
própria maneira.
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